Que a vida leve....
Conflitos sempre me deixaram doente. Sempre gostei de paz.
De ter um punhado de amigos, de rir de tudo, e de relevar as pequenas bobices
de quem estivesse ao redor. Me faz me sentir grande, sábia.
O que pode ser mais sábio do que relevar e superar? Ou nem ligar?
Como é leve não ter pelo que adoecer!
Sempre gostei, mas nem sempre consegui.
Mas então, quando algo resolve dar errado, ele dá uma festa de aborrecimentos, que enchem a nossa garganta de nós. Um problema nunca se contenta em ser um. Sempre vem acompanhado, e tem como hobby causar uma turbulência, que vai da cabeça ao coração.
E o desejo de transformar esses apertos em soluções fica assim, flutuando ao redor da gente, sem nunca se concretizar (porque não nos cabe fazê-lo). Nos faz sentir falta de um dia atrás, quando tudo era menor e menos complicado.
Pessoas tem o dom de dobrar o tamanho dos problemas.
Existem certas ocasiões em que uma história se quebra. Quase sempre, quando algo se quebra, alguns pedacinhos se perdem com o impacto. E nunca mais os encontramos. Aquela peça nunca mais será completa. Ignorar esse fato não é consertar o problema por completo. É preciso lembrar-se que a peça remendada talvez precise ser usada de outra forma a partir de agora.
Pisar nos cacos pode ser ainda mais doloroso. Fingir que aquilo que se quebrou não era importante pode ser uma solução momentânea. Mas um dia vai voltar e nos quebrar também.
Porém, quando a ocasião obriga a gente a ser adulta, ainda que ser adulto dê a sensação de ser infinitamente inferior a ser criança, percebemos que ter certa medida de experiência, do tipo que nos leva a agir com maturidade, tem seu sabor.
Por fim, é preciso saber reconhecer quando a única opção for deixar que a vida leve aquilo que não nos cabe.
Que a vida leve o que for pesado, o que desequilibra, o que sufoca. Que permaneça o que faça feliz, o que seja simples, o que carrega a gente pra cima, e nos empurra pra frente.
Que a vida leve o que eu não preciso, e que insisto em ter por puro capricho. Que as decepções voem para longe, na primeira brisa que passar.
Que eu nunca me esqueça do mais importante, e deixe o de menos para trás. E que fique só o que for leve.
O que pode ser mais sábio do que relevar e superar? Ou nem ligar?
Como é leve não ter pelo que adoecer!
Sempre gostei, mas nem sempre consegui.
Mas então, quando algo resolve dar errado, ele dá uma festa de aborrecimentos, que enchem a nossa garganta de nós. Um problema nunca se contenta em ser um. Sempre vem acompanhado, e tem como hobby causar uma turbulência, que vai da cabeça ao coração.
E o desejo de transformar esses apertos em soluções fica assim, flutuando ao redor da gente, sem nunca se concretizar (porque não nos cabe fazê-lo). Nos faz sentir falta de um dia atrás, quando tudo era menor e menos complicado.
Pessoas tem o dom de dobrar o tamanho dos problemas.
Existem certas ocasiões em que uma história se quebra. Quase sempre, quando algo se quebra, alguns pedacinhos se perdem com o impacto. E nunca mais os encontramos. Aquela peça nunca mais será completa. Ignorar esse fato não é consertar o problema por completo. É preciso lembrar-se que a peça remendada talvez precise ser usada de outra forma a partir de agora.
Pisar nos cacos pode ser ainda mais doloroso. Fingir que aquilo que se quebrou não era importante pode ser uma solução momentânea. Mas um dia vai voltar e nos quebrar também.
Porém, quando a ocasião obriga a gente a ser adulta, ainda que ser adulto dê a sensação de ser infinitamente inferior a ser criança, percebemos que ter certa medida de experiência, do tipo que nos leva a agir com maturidade, tem seu sabor.
Por fim, é preciso saber reconhecer quando a única opção for deixar que a vida leve aquilo que não nos cabe.
Que a vida leve o que for pesado, o que desequilibra, o que sufoca. Que permaneça o que faça feliz, o que seja simples, o que carrega a gente pra cima, e nos empurra pra frente.
Que a vida leve o que eu não preciso, e que insisto em ter por puro capricho. Que as decepções voem para longe, na primeira brisa que passar.
Que eu nunca me esqueça do mais importante, e deixe o de menos para trás. E que fique só o que for leve.
*MaRi Rezk*