Sou fascinada por histórias de princesas. Mesmo já tendo passado da
adolescência, as histórias que mais me chamam a atenção são sobre princesas,
castelos e, claro, príncipes. Não sei explicar bem o porque. Deve ser porque
nos faz esquecer um pouco a vida real, que não é nada fácil. É uma pequena
fuga, nos imaginar dentro daquela história, com a certeza de um final feliz.
Mas, ao mesmo tempo que a nossa imaginação, um pouco louca às vezes, nos ajuda
a esquecer alguns problemas por algum tempo, eles vão continuar lá. Fugir não
resolve nada. Uma hora vamos ter que enterrar o nosso castelo, e acordar do
sonho.
Uma dose de realidade às vezes se faz necessária. Porque a ficção costuma nos prender. Em alguns casos a nossa realidade é tão assustadora, e nos faz tanto mal, que mergulhamos nos sonhos, fantasias, e perdemos nossa cabeça nas nuvens. Por um instante isso nos faz nos sentir melhor, protegidos, de certa forma. Mergulhados num livro, num filme, numa história, numa ideia. Mas a nossa realidade continua lá, e logo vai nos cobrar um pouco de atenção. E não podemos fugir pra sempre. E o choque de realidade às vezes pode vir de forma violenta, nos pegando de surpresa, ou até nos ferindo. Mas é preciso.
Porque, por mais feliz que possa parecer estar longe das dificuldades da nossa vida, essa felicidade não é real. É uma distração. A nossa realidade, apesar de dura, é o que somos, o que vivemos, e precisamos cuidar pra que ela possa, melhor do que qualquer fantasia ou distração, nos deixar felizes, mesmo que parcialmente.
É tudo uma questão de adaptação. Todos temos a capacidade de nos transformar, e também de transformar o que está ao nosso redor. E podemos, muitas vezes não tão facilmente, nos tornar melhores, de fazer com que, mesmo que algumas coisas apenas, nos façam felizes. Pra isso basta termos a capacidade de sonhar. Mas um sonho possível, alcançável. Uma ambição sadia. E muitas vezes é esse sonho que nos sustenta, renova as esperanças. Não sonhar é quase um crime. Precisamos de um plano maior, uma expectativa de que algo que queremos muito vá acontecer. Isso nos motiva a continuar, por mais difícil que pareça, e a persistir. Mas às vezes nos animamos tanto para aquilo que pode nos realizar, que deixamos nossos pés saírem do chão.
Temos que manter um equilíbrio. Sonhar alto, mas manter em mente o compromisso que temos com a nossa realidade. Nos lembrar dos problemas, mesmo que só de vez em quando, e tentar não adiar a solução para cada um deles. Em contraste, nunca permitindo que os nossos sonhos escorram entre nossos dedos. Sonho e realidade tem que estar em harmonia. E estar dispostos a mudar quando preciso, e a transformar, contribui para que tudo tenha mais chance de dar certo.
Ter a cabeça nas nuvens, convenhamos, é muito bom. Principalmente se não deixarmos os nossos pés saírem do chão.
Uma dose de realidade às vezes se faz necessária. Porque a ficção costuma nos prender. Em alguns casos a nossa realidade é tão assustadora, e nos faz tanto mal, que mergulhamos nos sonhos, fantasias, e perdemos nossa cabeça nas nuvens. Por um instante isso nos faz nos sentir melhor, protegidos, de certa forma. Mergulhados num livro, num filme, numa história, numa ideia. Mas a nossa realidade continua lá, e logo vai nos cobrar um pouco de atenção. E não podemos fugir pra sempre. E o choque de realidade às vezes pode vir de forma violenta, nos pegando de surpresa, ou até nos ferindo. Mas é preciso.
Porque, por mais feliz que possa parecer estar longe das dificuldades da nossa vida, essa felicidade não é real. É uma distração. A nossa realidade, apesar de dura, é o que somos, o que vivemos, e precisamos cuidar pra que ela possa, melhor do que qualquer fantasia ou distração, nos deixar felizes, mesmo que parcialmente.
É tudo uma questão de adaptação. Todos temos a capacidade de nos transformar, e também de transformar o que está ao nosso redor. E podemos, muitas vezes não tão facilmente, nos tornar melhores, de fazer com que, mesmo que algumas coisas apenas, nos façam felizes. Pra isso basta termos a capacidade de sonhar. Mas um sonho possível, alcançável. Uma ambição sadia. E muitas vezes é esse sonho que nos sustenta, renova as esperanças. Não sonhar é quase um crime. Precisamos de um plano maior, uma expectativa de que algo que queremos muito vá acontecer. Isso nos motiva a continuar, por mais difícil que pareça, e a persistir. Mas às vezes nos animamos tanto para aquilo que pode nos realizar, que deixamos nossos pés saírem do chão.
Temos que manter um equilíbrio. Sonhar alto, mas manter em mente o compromisso que temos com a nossa realidade. Nos lembrar dos problemas, mesmo que só de vez em quando, e tentar não adiar a solução para cada um deles. Em contraste, nunca permitindo que os nossos sonhos escorram entre nossos dedos. Sonho e realidade tem que estar em harmonia. E estar dispostos a mudar quando preciso, e a transformar, contribui para que tudo tenha mais chance de dar certo.
Ter a cabeça nas nuvens, convenhamos, é muito bom. Principalmente se não deixarmos os nossos pés saírem do chão.
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*MaRi Rezk*
*Texto baseado na música Brick By Boring Brick, da banda Paramore*
Amei Mariii.....lindo...como sempre!
ResponderExcluirVc me surpreende cada dia mais! Amoo!
Bjs,
Moma.
Seguindo brima!!! Bjos!
ResponderExcluirLindaaaaaaaaaaaaa ! Amo seus textos. Grande Beijo.
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